quinta-feira, 28 de julho de 2011

TICs : Unidade 1 : Atividade 1.9

Atividade 1.9
Projeto
Projeto

 As Revoltas Árabes e as Redes Sociais
Profª : Tamara Cecília Gomes


Público Alvo : Turmas de 3º Ano- EJA do Colégio Estadual João Pessoa.
Disciplina : História
Professora : Tamara Cecília Gomes

Justificativa :
O tema que tem sido discutido nas últimas aulas é o conflito no mundo árabe , as manifestações populares que têm sido arquitetadas com o objetivo de derrubar seus ditadores. Estamos discutindo especificamente o caso da Líbia, mediante a gravidade imposta pelo uso da violência do governo Kadhafi e a contribuição das Redes Sociais neste processo.

Objetivos :
- Reconhecer a ligação entre os protestos populares contra governos ditatoriais que vêm ocorrendo nos últimos meses em diversos países do norte da África e no Oriente Médio.
- Conhecer as características sociais e culturais desses países.
- Compreender a relevância da democracia no mundo contemporâneo.
-Discutir o papel das redes sociais na divulgação dos ideais de democracia e liberdade para o mundo árabe.



Processo :
1-     As turmas fizeram pesquisas acerca de informações básicas da Líbia no Laboratório de Informática da Escola, utilizando para tal alguns sites de busca.
2-    Na sala de aula foram discutidas as informações coletadas nesta pesquisa inicial.  Tracei , numa aula expositiva, o histórico do Governo Ditatorial  de kadhafi .
3-    Debate : “O que são Redes Sociais  e de que forma poderiam contribuir nas manifestações populares na Líbia. “
4-    Exibição do vídeo produzido por mim : “As Revoltas Árabes e as Redes Sociais.”
Vide link abaixo :
5-    Pesquisa e registro acerca do tema em sites de jornais.
Links mais utilizados :




6 – Confecção de Mural com o registro das atividades.




7 – Exibição do vídeo : “A Rede Social”
Cartaz do filme :

Ficha Técnica :
Título original: (The Social Network)
Lançamento: 2010 (EUA)
Direção: David Fincher
Duração: 121 min
Gênero: Drama
Sinopse :
Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional.

9- Texto Complementar :

Contribuição da mídia para as revoltas árabes é contraditória
Folha de S. Paulo, 02 de março de 2011
PETER BEAUMONT

DO “GUARDIAN”
Pense na imagem que define os levantes no Oriente Médio e na África do Norte. Não foram as celebrações pela queda de Hosni Mubarak, ou as batalhas na praça Tahrir, no Cairo. A imagem que define os acontecimentos é a de um jovem com o celular.
As barricadas de hoje não são encimadas por fuzis e baionetas, mas por celulares.
Enquanto os comentaristas tentam capturar a natureza dos levantes, os retratam como uma versão árabe das revoluções de 1989 na Europa Oriental, ou como algo parecido com a revolução que derrubou o xá do Irã em 1979.
Mais comum, porém, é que tentem retratá-los com base na mídia que lhes deu forma.
Isso resultou em uma categoria igualmente controversa de artigos em resposta.
Os comentários desse tipo argumentam que, por revoluções terem existido antes para das mídias sociais, e por pessoas serem responsáveis pelas revoluções, que importância a nova mídia poderia ter de fato?
Mas a realidade é que a mídia social desempenhou um papel. A contribuição foi importante, mas também foi complexa, contraditória e difícil de compreender.
A despeito das alegações de que a revolução na Tunísia aconteceu via Twitter ou foi inspirada pelo WikiLeaks, nenhum dos dois sites desempenhou papel importante. Mas, “o papel do Facebook foi imenso”, diz Khaled Koubaa, presidente da Sociedade de Internet da Tunísia.
Ele argumenta que a mídia social funcionava em dois níveis, durante a ditadura de Ben Ali. Alguns milhares de “nerds” usavam o Twitter, mas 2 milhões de pessoas conversavam no Facebook.
“Três meses antes que Mohammed Bouazizi ateasse fogo a si mesmo em Sidi Bouzid, tivemos caso parecido em Monastir. Mas ninguém ficou sabendo porque não foi filmado. O que fez a diferença da segunda vez é que as imagens de Bouazizi foram colocadas no Facebook.”
Com a censura estatal agindo vigorosamente em muitos desses países, o Facebook funcionou exatamente como a mídia deveria: como fonte de informação.

Mas, se o Twitter teve influência mínima nos acontecimentos da Tunísia, o mesmo não se aplica ao Egito.

Lá, os detalhes sobre as manifestações eram transmitidos via Facebook e Twitter, e o guia de 12 páginas dos ativistas sobre como enfrentar o governo era distribuído por e-mail. Foi então que o regime de Mubarak desligou os serviços de internet.
O substituto das redes sociais passou a ser uma variedade analógica do Twitter: cartazes manuscritos, erguidos nas manifestações, que informavam onde e em que horário as pessoas deveriam se reunir no dia seguinte.

Para mim, o melhor resumo do fenômeno é um encontro que tive com um grupo de jovens tunisianos em uma manifestação. Perguntei o que estavam fotografando com seus celulares.

“A nós mesmos. Nossa revolução. Nós postamos as fotos no Facebook”, respondeu um deles, rindo. “É assim que contamos ao mundo o que está acontecendo.”

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